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Marketing não faz milagre!

Vou confessar uma coisa: odeio ir ao dentista.

Nada contra a pessoa do dentista, o profissionalismo ou o consultório.

É meio que irracional, como um medo inexplicável, mas eu realmente detesto ir ao dentista.

Por isso, evito ao máximo fazê-lo – erro clássico e crítico.

Rápida historinha real: usei aparelho fixo por vários anos por volta dos meus 20 de idade e após retirá-lo, fiquei apenas com uma contençãozinha atrás dos dentes frontais inferiores.

Por ocasião dessa contenção, eu deveria ir ao dentista 2 vezes ao ano para uma limpeza, coisa que não faço. Honestamente? Costumo ir a cada 12~18 meses.

Cuido direitinho em casa, escovo os dentes pelo menos 3 vezes todos os dias, uso enxaguante bucal, quase não tomo refrigerantes, etc. Porém, não frequento o dentista tanto quanto deveria. Sim, erro meu.

Fato foi que, 5 anos após ter retirado o aparelho fixo, meu penúltimo dente inferior lascou-se e não teve jeito, fui imediatamente ao dentista para restaurá-lo.

O dentista então disse que eu deveria ter feito uma radiografia dos dentes após ter retirado o aparelho fixo para checar as estruturas e que isso do penúltimo dente quebrar-se é moderadamente comum, já que uma cárie se instaura facilmente na coroa do aparelho fixo e fica corroendo o dente naquele mínimo espaço entre os 2 últimos dentes, quase impossível de ser limpo corretamente.

Fiz então a radiografia. Resultado: Nervo exposto, teria que fazer um canal.

Agora mesmo acabei de voltar do dentista com o canal feito e com parte do rosto ainda anestesiada, enquanto penso em uma coisa apenas: por que diabos não fui mais vezes ao dentista? Por que esperei tanto? Por que não antecipei o problema?

Agora tenho um dente parcialmente artificial por puro descuido e falta de ímpeto de procurar o que deveria ter sido feito, quando ainda podia fazê-lo.

Quase perdi o dente por ficar protelando ações que eu já deveria ter tomado, por pura questão de escolha: escolhi fazer mil outras coisas (também importantes) ao invés de cuidar do dente.

————-

Por que estou contando essa história pessoal em um blog de professores de idiomas?

Porque assim como eu, a maioria de nós tem a mania de “apagar incêndios” ao invés de preveni-los.

Já há 1 ano ofereço um curso de Marketing e Vendas para Professores Particulares de Idiomas e tenho um visto alguns padrões interessantes, são eles:

– Jovens aspirantes a professores que procuram o curso de Marketing para já começar a profissão com a estratégia comercial funcionando direitinho;

– Professores de escolas e institutos de idiomas que querem migrar para o particular mas ainda não sentem firmeza em se estabelecer completamente como autônomos largando de vez a “estabilidade” do emprego que já têm;

– Professores mais experientes que já têm um certo fluxo de alunos particulares, mas que querem aumentar ou sistematizar a administração de seus próprios negócios como MEI ou talvez até se abrir à possibilidade de contratação de outros professores;

– Professores que estão passando por dificuldades financeiras, normalmente tiveram vários cancelamentos recentes e precisam urgentemente de novos alunos particulares para se sustentar.

E é sobre este último padrão que quero dedicar este texto e minha história dental: não deixe a situação chegar a um nível caótico para só então procurar ajuda.

Sim, frase clichê que já ouvi de minha mãe 1 milhão de vezes. Se você for pai ou mãe tenho certeza que também já a falou muitas vezes. E sabe o que é curioso? Essa nossa tendência de não seguirmos nossos próprios conselhos, no melhor estilo “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

Eu tive sorte, meu dente foi “consertado” apenas fazendo um canal e me rendendo à algumas espetadas de anestesia, mas poderia ter sido muito pior. Eu poderia ter perdido o dente e precisar de um totalmente artificial que iria me dar dor de cabeça pro resto da vida.

Muitos professores que me procuram ainda conseguem (com pouca ou muita dificuldade) se reerguer, mesmo estando com a conta negativa no banco, mas não são todos.

Há alguns professores que mesmo com o curso estão tendo dificuldades e em ampla maioria isso se dá pelo estágio profissional que se encontram agora, aliado com a falta de tempo para que as estratégias comerciais passem a funcionar.

Entenda: marketing não faz milagres!

Estratégias de marketing só vão funcionar de médio a longo prazo, salvo raras exceções altamente pontuais.

Assim como você não deveria esperar um dente apodrecer antes de procurar um dentista, você também não deveria esperar a conta bancária ficar negativa antes de procurar um consultor de negócios especializado na sua área e fazer alguns cursos afins.

Fico extremamente feliz em dizer que hoje tenho vários alunos que têm uma receita líquida bem maior do que a que eles mesmos esperavam e que me abrem seus resultados como forma de agradecimento e comprovação.

Mal sabem eles que o agradecido sou eu!

Encerro este texto com um alerta: se você é ou almeja ser, em dedicação total, professor particular, estude sobre marketing, vendas, finanças, matemática e planilhas básicas, impostos, direito básico e liderança.

Há vários cursos e artigos sobre alguns desses assuntos neste link: https://deprofpraprof.com.br/cursos/

Todas essas são habilidades que você invariavelmente precisará mais cedo ou mais tarde e lembre-se: prevenir e organizar-se é sempre melhor que remediar uma situação já sem expectativa de cura.

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Vinicius Diamantino

Opa, tudo joia? Meu nome é Vinicius Diamantino, eu sou o fundador da DeProfPraProf, Professor de Inglês há mais de 10 anos, Master Coach e Treinador de Professores, criador do blog www.deprofpraprof.com.br e de vários cursos para professores particulares. Fique à vontade para entrar em contato comigo pelo contato@deprofpraprof.com.br!

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